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13:00:00


Escrevo este texto em um grave momento da história do nosso país, divulgados os grampos do ex-presidente Lula veio a tona para muitos sua verdadeira face e a dura realidade dos crimes que cometeu.

Para muitos este foi um momento de frustração, para mim não. Encontrei há alguns anos alguns vídeos do professor Olavo de Carvalho e fiquei simplesmente congelado em frente a tela. 

A verdade de suas palavras que nada mais eram do que o reflexo da verdade das coisas que eu via e sentia mas não ouvia em outros lugares foram como uma explosão de luz em meio a um universo de trevas. Comprei seu livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota e devorei suas 600 e poucas páginas. Agradeço a Deus por colocar esse livro em minha vida. Costumo dizer que depois da Bíblia é o livro que mais me influenciou e mudou meu modo de ver e pensar.

Conto esta experiência porque este livro me fez compreender entre outras coisas que uma das responsabilidades que tenho como pai é me interessar e me preocupar com a política. Apesar do termo ter se tornado quase um palavrão no Brasil, onde ele poderia adequadamente ser substituído por "politicagem" acredito que se não abrirmos mão da aversão inicial que o termo nos causa, logo teremos que lidar com a consequência de termos preferido a ignorância e o conforto ao invés do desconforto e o combate.

As crenças cristãs produziram e continuam e produzir efeitos políticos e sociais. Somos herdeiros da tradição cristã e temos a responsabilidade de transmiti-la aos nossos filhos. O cristianismo nasce do judaísmo e é dessa tradição milenar que somos filhos. Nossos pais na fé lutaram e derramaram seu sangue em diversas perseguições para que a Palavra de Deus chegasse até nós. Somos os herdeiros de uma tradição viva que atravessou a escravidão do Egito, enfrentou povos guerreiros para se estabelecer, sobreviveu ao nascimento e a queda de impérios, viu Deus se encarnar e caminhar entre os homens, morrer e ressuscitar, mudou o curso da história, confrontou paradigmas, ideologias, crenças, derrotou deuses.

E onde entra a política nesta história. A política define os rumos de uma sociedade, mas são as crenças que definem os rumos da política. Nossa civilização foi construida com base nas crenças judaico-cristãs. Quando se compreende que as crenças definem os rumos da política é possível compreender que Abraão, Moisés, Josué, Davi, Jesus e Paulo foram extremamente influentes politicamente. É claro que a forma como eles atuaram se adequaram aos arranjos políticos dos tempos em que viveram. Davi era rei quando o povo judeu era livre, Jesus era um mestre quando o povo judeu estava sob o domínio dos romanos. 

O que eles tinham em comum é a consciência de que suas crenças influenciavam a sociedade e o mundo. E a partir dessa consciência eles demonstraram a necessidade de transmitir o que lhes havia sido entregue as gerações futuras. Esse receber, interiorizar, melhorar (se possível) e entregar aos filhos é a base do processo de construção de uma tradição espiritualmente rica. É a base de qualquer progresso verdadeiro.

Temos toda uma tradição de coisas boas que merecem ser protegidas daqueles que a desejam destruir. A sagrada defesa de toda essa herança é nosso dever e a luta do nosso tempo. Evidentemente nossa visão deve estar sempre na eternidade, na recompensa final de nossos esforços. Mas nossos esforços aonde senão nestes terra, nesta nação, neste tempo. Todos os apóstolos tinham a visão da eternidade e do julgamento e é justamente por isso que atuaram de maneira e influenciar a política, a religião, a filosofia, a cultura e as artes. 

Da vida do Nosso Senhor Jesus Cristo, da atuação dos Apóstolos, quantas gerações de filósofos, cientistas e artistas não surgiriam erigindo uma civilização inteira. Uma civilização que aboliu a escravidão, inventou as universidades, os orfanatos, desenvolveu as ciências em geral, o respeito e valorização da vida humana.

Mas infelizmente fomos cedendo espaço em todos estes campos para inimigos que menosprezam  e desejam destruir tudo aquilo que temos de mais importante, tudo aquilo que faz de nós o que somos.

Todo esse ataque a família, ao casamento, a religião cristã, a todo sentimento de beleza e ordem que pode ser visto na mídia, no cinema, nas ações políticas, na imprensa, nas escolas e universidades não surgem espontaneamente. Fazem parte de uma estratégia de Marxismo Cultural, que objetiva a destruição da nossa civilização. 

Todos estes ataques estão sendo maliciosamente cultivados em nosso sociedade. Uma sociedade, cumpre ressaltar, majoritariamente cristã. Uma sociedade composta por famílias e igrejas que estão sendo atacadas por todos os lados e em todos os campos e nem sequer faz ideia do que está acontecendo. É impossível se defender quando não se sabe quem o está atacando e nem se tem ideia dos objetivos e das estratégias do oponente. 

É para esse despertar da consciência nós como pais cristãos somos chamados. A opção pela ignorância poderá custar caro aos nossos filhos. Por isso rogo a todos que pesquisem, se informem e se preparem para defender a mente e a alma daqueles que nos foram confiados por Deus.

Para saber mais assista: O que é Marxismo Cultural?
e leia O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota - Prof. Olavo de Carvalho

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